quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Americanizados

Oi mosquinhas! Algúem aí ?

O começo do fim de um blog, é quando você começa a postar seus trabalho acadêmicos. Por que você deixa muito claro que já não tem mais tempo pra ele =/

Espero que não seja muito entediante...

Antes era o oeste da Pangea, hoje o novo mundo é terra de americanos, a América de um Vespúcio espanhol que nomeia um continente onde os chamados “americanos” falam inglês e o restante dos americanos são índios. Índios sem cocares que vivem numa selva de pedras e miséria na América central e outros que vivem ou viverão sem matas ao sul.

O continente de litoral privilegiado, de interior miscigenado conseqüencia de histórias de colônias, escravos e imigrantes. Culturas que vão além das fronteiras. A 2ª maior massa de terra do planeta que tem ao extremo norte a Groelândia que hoje é branca.

América já foi nome de novela da globo, cenário séries melodramáticas compradas pelo SBT, e tem a maior indústria cinematográfica do mundo: hollywoody. Somos espectadores americanos, vítima de uma aculturação majoritariamente negativa, onde se perde os valores de cada população em prol da tal globalização.

Do centro ao sul, somos os estereótipos que o mundo nos dá!

Somos a América da devoção para santa dos mil nomes, somos ocidentais, fomos índios, colonizados, nos tornamos independentes (uns nem tanto, outro nem tão pouco), tivemos ditadores, e dores de qualquer forma - não necessariamente nessa ordem - e hoje somos mão-de-obra, matéria-prima, usuários do ar limpo pela floresta amazônica, poluidores do mundo e economicamente pobres, ou emergentes, chamem como quiser, somos generalizados.

Um pouco acima do centro há os estadunidenses (e Cia), a exceção americana de Rooselvet, Bushs, Obama e Osama. A culpa é deles, Assim como no significado lingüístico, eles são norteadores .

Ninguém sabe explicar como pirâmides semelhantes as do Egito vieram parar aqui, pra onde foram os barcos e aviões que entraram nas bermudas, ou os imigrantes mexicanos que tentavam atravessar a fronteira estadunidense.

Somos a América da festa, e ela começa com os mosqueteiros sul-americanos, um índio sem apito, um comunista maluco e egocêntrico, um ditador utópico e um rostinho bonito à lá namorado da Barbie, frutos podres de revoluções armadas, claro em duplo sentido.

A América dividida em dois, três, quatro continentes, para esclarecer uma só origem que ainda não se sabe se veio pelo estreito de Bering, ou por algum disco voador.