quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ilhas isoladas ou imensos arquipélagos?

Olá mosquinhas, tudo bem com vocês?
Ai, ai, enfim FÉRIAS, vocês não imaginam como isso me dá tempo pra pensar, rs, e quando penso, já sabem né - "lá vem esgoto"... Então aí vai a remessa do dia:
- ah, já há projetos para reciclagem de esgoto viu?! Então RECICLEM :P

A individualidade dos homens está intimamente relacionada a igualdade dos mesmo.
Explicarei...
A igualdade de valor dos valores das independentes raças, culturas, religiões e ideias, servem de base para aquilo que possibilita a convivência de forma harmoniosa com qualquer ser humano na face da Terra: o respeito!
Sei que há, os que por ao menos alguns instantes acreditam serem ilhas, seja pela solidão ou pela autosuficiência que possuem... Há também, aqueles que crêem cegamente que sua individualidade desaparece como a diferença entre um e outro grão de areia numa praia...
É difícil explicar aquilo que acho ser certo sem que pareça uma imposição (meu "leonismo" as vezes me toma rs), mas eu acredito que se você estiver em um dos dois grupo deva sair da caverna e liberta-se do mundo das idéias :).
O tema do individualismo humano já foi explorado por muitos, de sofista a moderninhos... Mas, eu prefiro acreditar na minha mãe, ela sempre dizia - pare de ser egoísta menina, porque nem que seja pra levar seu caixão você vai precisar de alguém! - admito, ela estava certa.
A partir do momento em que percebi que não posso ser uma ilha e que nem todas as pessoas são apenas água e que não é só a minha opinião e o meu pedaço de terra que vale, sou mais feliz e acredito que consciente também!
Mas, também já tive tempos de me achar o grão de areia, me deprimia e me fechava no quarto, afinal o que eu pensava ou realizava não fariam a menor diferença no mundo... Então eu entendi o que era liberdade. A partir do momento em que compreendi que podia era livre, diferente de tudo o que existia, que eu tinha uma mente e ela poderia pensar coisas que ninguém pensou, eu poderia sim, fazer a diferença...
Como disse no post "A síntese da história", os oposto extremos não são bons, e sem saber, muito antes de conhece-la segui fielmente a curvatura da vara rs, estou começado a achar que esse é o ciclo natural das coisas (eiita, assunto pra outro post, rs)
Voltemos as praias...
Enfim, fico feliz em ser parte de um imenso arquipélago e ver o mundo assim, porque agora eu sei que o meu individualismo existe mas que eu não seria nada só com ele, que a minha "beleza" também esta no conjunto daqueles que estão a minha volta, daqueles que me impõe uma paisagem da qual faço parte - com muito orgulho!

Espero ter feito aqueles que leram pensar ao menos um pouquinho no que são - ilhas isoladas ou parte de imensos arquipélago?

Ps.:
esse post refere-se a pessoas, apesar da aparente relação entre individualismo - capitalismo, coletivismo - socialismo, mas essa coisa "política" também é assunto pra outro post x)
Pps.:
Aliás, acabei de pensar na palavra COISA, e em como ela se tornou abrangente - assunto pra outro post 3 x)²!

5 comentários:

Cristiano Nadai disse...

Kkkkk, se continuar assim, voce nunca vai sofrer com falta de assunto nos posts rs.

Jú, ja me vi como uma ilha varias vezes, naqueles dias mais sombrios em que o mundo parece se distanciar de voce.
Mas não sou tão egoista para me ver como uma ilha isolada. O que seria de nós sem a presença do outro? Quase sempre esses que se dizem "auto-suficientes" são pessoas insuportaveis, mesmo porque vivem em um universo paralelo.
No mundo "real?" estamos sempre nos relacionando, somos interdependentes...humanos =)
Ah e penso que podemos não mudar o mundo, mas afetamos todas as pessoas que estão ao nosso redor, e que acabam sendo o mundo para a gente!

Adorei o seu blog, link anotado, e mto obrigado pela visita lá no palavras. Sempre que quiser voltar, será bem vinda!
Beijjosss

Guto Oliveira disse...

Juliana, acho que 'ninguem é uma ilha' e, enquanto seres sociais que somos, só alcançaremos alguma felicidade, ou alguma serenidade se nos inserirmos ao meio e soubermos olhar para o outro verdadeiramente. // Ah, você sim, escreve bem, eu só brinco um pouquinho. Voltarei sempre. Beijo.

Rafael disse...

Já escrevi sobre +- isso no meu blog até...
Teve uma determinada época q parecia q eu era uma ilha e o resto do mundo longe de mim...
Mas, como vc disse, eu tb fico feliz, hoje, em ser parte de um arquipélao...=D
Bjããããooo!!!!

Giovanni Donizete disse...

Concordo por partes no que vc diz, mas acho que não é pq somos uma ilha, que deixamos de ser parte de um todo.Não somos isolados do mundo,mesmo sendo uma ilha repleta de agua por todos os lados, temos consciencia que fora dali num horizonte distante há imensos pedaços de terra(outros grupos de pessoas)um continente a ser explorado.Porem não é pq sabemos disso que devamos nos mover e buscar reconstruir a Pangèia na nossa vida.O diferente, o isolado, tem seu valor, ele não deve negar a existencia do outro, mas tem que conservar o seu individual, tendo a certeza que não é só o nosso pedaço de terra que vale, mas, não devendo desvalorizar ele por ser somente mais um.Afinal o que seria do preto se todos gostassem do amarelo.Agrupamentos sim,mas mantendo a heterogeneidade de pensamento e reflexãosobre o mundo.
bjo.Ficou muito bom esse post.Vc tem assuntos muito interessantes de serem comentados.

Anônimo disse...

La ringrazio per Blog intiresny